quarta-feira, 4 de maio de 2022

NEM O FUTEBOL É JUSTO, NEM GUARDIOLA É GRANDE

(a partir de Omar Momani, https://omarmomani.blogspot.com)

Esta noite, na segunda mão da meia-final da Champions, assistiu-se a mais um jogo emocionante, sobretudo pelo seu eletrizante final e já que o mesmo ficou a léguas da qualidade frenética do da primeira mão. Com o Real Madrid de Carlo Ancelotti (algum valor maior do que aquele que aparenta ostentar há de ter este italiano pouco expansivo e bastante frio em campo...) a eliminar em cima da hora o Manchester City, quando já tinha praticamente encomendado a sua alma relativamente à final de Paris. E com Pepe Guardiola a convencer-se, incompreensivelmente, de que tinha o jogo ganho depois do golo de Mahrez e a pôr-se a fazer substituições a torto e a direito, descaraterizando por completo o fio de jogo mais habitual da equipa. Ainda assim, e no cômputo geral, o City não mereceu sair da prova por ter sido claramente melhor na maior parte do tempo de futebol disputado, tendo o Real Madrid sido claramente bafejado pela junção do fator sorte a muita vontade e algum engenho. A final irá, pois, opor o Real ao Liverpool, este que ontem se apurou sofridamente no “La Cerámica” de Villarreal (onde perdia por 2-0 ao intervalo, dando depois a volta num segundo tempo em que a classe veio ao de cima) diante do surpreendente e meritório “submarino amarelo” de Unai Emery.


(a partir de Omar Momani, https://omarmomani.blogspot.com)

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