Início, logo mais à noite, da época futebolística portuguesa. Com a disputa em Aveiro da Supertaça entre os dois mais fortes clubes nacionais, Benfica e FC Porto. Um jogo algo imprevisível por um conjunto variado de razões, de entre as menores das quais não estando a instabilidade dos planteis (os “encarnados” acabam de vender Gonçalo Ramos e os “azuis-e-brancos” parecem à beira de vender Taremi, faltando ainda a concretização ou a integração de novas aquisições esperadas e sabe-se lá que mais voos predatórios de última hora do lado dos ricos da Europa) e dos correspondentes sistemas de jogo. A dúvida paira no ar, quer quanto a ir ou não confirmar-se o habitual jeito de Sérgio Conceição para defrontar o Benfica, quer quanto a ir ou não surgir finalmente algum rasgo diferenciador por parte de Schmidt, quer quanto a ir ou não aparecer a tão apregoada magia de Di María, quer quanto a ir ou não confirmar-se o caráter decisivo de alguma outra estrela ou despontar algum herói improvável. Certezas, apenas estas: a presença do nem sempre coerente protagonismo do árbitro Luís Godinho; a garantia de que as equipas de hoje não terão grande coisa a ver com aquelas que explanarão, a partir de 1 de setembro, a sua maior ou menor qualidade nos relvados nacionais e europeus; a viagem de mais um troféu para engalanar a sala de um dos contendores, razão única para que o encontro não possa ser encarado como sendo a feijões. Que ganhe o melhor e que este seja o meu clube de eleição!
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