segunda-feira, 21 de agosto de 2023

E OS NOSSOS JOVENS?

 

Recorro com a devida vénia ao “Expresso” desta semana para aqui reproduzir os principais elementos infográficos apresentados no excelente trabalho de Bernardo Mendonça e Joana Ascensão sobre a situação comparada à escala europeia dos jovens portugueses (“Mais de metade dos jovens até aos 34 anos vive com os pais”). O mapa revela a situação nacional como a quarta pior da União (54,4%), enquanto o quadro confirma o baixo nível salarial dos cidadãos em causa (penúltimo lugar em termos de paridade de poder de compra), assim em conjunto ilustrando a razão de ser de os jovens portugueses estarem entre os que mais tarde se emancipam e, portanto, constituírem a geração que mais claramente está a ser forçada a adiar a vida adulta. Uma matéria soberbamente conhecida porque, de algum modo, todos a vamos vivenciando direta ou indiretamente e de modo mais ou menos próximo. Um tema explosivo, também muito ligado à chamada “fuga de talentos”, e que importaria incluir entre as prioridades político-sociais a abordar pelos diversos responsáveis do País.


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