terça-feira, 8 de agosto de 2023

NOVA ATUALIZAÇÃO DO RANKING DE COMPLEXIDADE ECONÓMICA (II)

Os trabalhos de atualização do Índice de Complexidade Económica (ICE) foram divulgados com o acompanhamento de projeções de crescimento para a próxima década, das quais emergem taxas menores do que na década precedente e, para além do caso especial do Egito, o caráter distintivo de três polos dinâmicos essenciais ― a Ásia do Sudeste à cabeça (com destaque para China, Vietname, Indonésia, Índia, Camboja e Malásia, todas economias que se têm revelado capazes de diversificar a sua produção no sentido de setores mais complexos), a Europa de Leste (com vários países a registarem avanços em sede de complexidade económica, como sejam a Geórgia, a Lituânia, a Letónia, a Roménia ou a Albânia, entre outras) e a África Oriental (sob o especial impulso de uma significativa evolução populacional, em especial Uganda, Tanzânia e Moçambique) ―, havendo também a relevar as situações da África Ocidental e da América Latina e Caraíbas como correspondendo a zonas mais deprimidas.

 

Aproveitando o tempo de antena que ainda julgo me restar neste post, junto abaixo dois chamativos gráficos que permitem visualizar de modo bastante claro os comportamentos classificativos em termos de ICE de duas das economias com caminhos mais marcantes desde o início do século (Coreia do Sul e China) e dos já referenciados percursos desiguais comparados em matéria de ranking de complexidade dos dois países ibéricos.



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