Não é que tenha sido um ano especialmente cansativo, talvez apenas muito exigente por via da dispersão de envolvimentos profissionais e cidadãos a que me deixei sujeitar. Mas, seja como for, anseio por esta paragem como poucas vezes aconteceu nos dias da minha vida (será também dos temores e incidentes associados ao avanço da idade ou desta propriamente dita?). Como quer que seja, e a exemplo do rato do cartunista Nieto, tenho já bem preparada a minha mala de leituras, fruto do cúmulo de adiamentos que vai forçosamente sucedendo ao longo do tempo a alguém com a adição livresca que me carateriza, além de já ter assumido alguns agendamentos conviviais durante o mês, tudo com a certeza final de que não lerei tudo quanto admiti que leria e de que não encontrarei todos quantos foram disso hipótese. Em qualquer caso, desta vez não sairei do País nesta altura e por cá fugirei dos burburinhos maiores, seja dos locais turísticos onde acaba por ser dominante a observação de turistas seja dos locais mais interclassistas onde o Instagram resulte de algum modo substitutivo da miséria escondida. Não prometendo alimentar com a rotina do costume esta atividade de blogger, aqui deixo os meus melhores votos de boas férias para todos os que nos leem.
Sem comentários:
Enviar um comentário