Fim de semana de convívio familiar sem qualquer falta de comparência numa dessas magníficas “aldeias de xisto” do País, um projeto que em boa hora foi lançado há um quarto de século com apoios comunitários. No caso, numa aldeia localizada na Região Centro. Cenário: um pequeno café onde entramos para café e águas e onde conversavam à desgarrada alguns habitantes da zona com uma televisão a emitir um ruído de fundo, julgo que sintonizada na RTP 3. A dada altura, surge António Costa no écran, tudo indica que discursando sobre a crise em Israel; um dos presentes comenta deste modo: “Este está lá [a forma típica vigente em Portugal de manifestar distância ao poder] há oito anos e diz que ‘é tempo de agir’!”. Palavras razoáveis, de indesmentível bom senso, por parte de quem apenas se interessa por apanhar o que lhe parece ser o essencial (?) de um filme em que se sente vagamente envolvido. Com Paixão Martins por perto e tantos diretores de comunicação, assessores de imprensa, gestores de imagem e quejandos, não seria pensável evitarem-se tiros no pé deste tipo, que afinal só comprovam quão longe dos cidadãos de carne e osso estão realmente os seus supostos líderes?
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
TEMPO DE AGIR!
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