(cartoon de Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Em matéria futebolística à escala europeia, estamos falados. Prevaleceu a lei do mais forte nos Quartos-de-Final da Liga dos Campeões a que chegamos com inteiro mérito e alguma surpresa e, depois, também não houve qualquer ajuda alheia que viesse minorar a diferença de classe e orçamentos. Nos dois jogos contra o Liverpool, o FC Porto jogou de cabeça erguida e procurou enfrentar o touro, mas apenas resistiu com inteligência enquanto as equipas de arbitragem deixaram – em Liverpool, os espanhóis não viram penalidades nem expulsaram Salah, o que teria tido influência nas condições de abordagem da segunda mão; no Porto, os holandeses viram um milimétrico fora-de-jogo quando tudo estava a zero e a pressão possível se fazia do nosso lado.
Já na véspera, em Turim, os “netos de Cruyff” calaram uma Juventus irreconhecível e fizeram a sua história com a chegada do Ajax de Amsterdão às Meias-Finais vinte e dois anos depois da última vez. Irão defrontar um outro herói inesperado destes Quartos, o Tottenham Hotspurs que afastou o Manchester City e atinge esta fase da Champions após cinquenta e sete anos de jejum. Já se começa a pressentir a razia que vai atingir a equipa holandesa perante os raids dos “tubarões” do costume, talvez uma razão mais para justificar que a federação holandesa prolongue a sua liga nacional por mais uma semana com vista a facilitar a vida europeia do seu representante – enquanto isso, em Portugal, Proença não prescinde de que o FC Porto tenha de jogar já no Sábado, apenas três escassos dias após um jogo exigente como o de ontem...
(cartoon de Omar Momani, http://www.goal.com)
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