Todos sabemos um pouco do que foi o horror nazi, mais não seja pela quantidade imensa de filmes que têm vindo a explorar o tema ao longo destes já quase oitenta anos transcorridos. Mas reputo de uma obrigação civilizacional a passagem pelo que resta de memória nos seus inúmeros campos de concentração – e extermínio, como gostam de acrescentar com veemência em Auschwitz. Embora já tenha visitado vários em diferentes locais, ontem tirei o dia para ir ao maior de todos (40 quilómetros quadrados de “zona de interesse”), o complexo de Auschwitz-Birkenau, campo aquele inicialmente instalado na cidade polaca de Oświęcim e campo este situado a três quilómetros daquele e construído em 1941 como parte determinante da chamada “solução final” e local eleito para o extermínio de massa então decidido. As imagens abaixo evidenciam, sem necessidade de quaisquer palavras de apoio, o que são os locais hoje e o que foram alguns dos piores factos e testemunhos que esses locais conheceram nos anos quarenta do século XX. Termino o post de modo incontido, sinalizando o enforcamento em Auschwitz de um dos maiores responsáveis, Rudolf Höss, e o estado do sítio na atualidade. Nunca mais! Nunca mais?
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