LUMINOSIDADE EM CHICAGO

(Scott Stantis, https://chicagotribune.com)

A minha confessada fixação na terceira maior cidade dos EUA, Chicago, ganhou esta semana mais um argumento de peso a somar ao que já provinha do facto de Barack Obama ter sido, em 2007, eleito senador por aquele Estado de Illinois – após ter ensinado na Universidade de Chicago durante doze anos e ter sido simultaneamente membro do Senado daquele Estado – e assim iniciado uma trajetória que o levou à presidência daquele país.

Refiro-me às duas mulheres afroamericanas, ambas democratas e lésbicas – Lori Lightfoot, de 56 anos, e Toni Preckwinkle, com 72 –, que se qualificaram, entre catorze candidatos, para a disputa da segunda volta da eleição para mayor local, tendo a primeira delas – totalmente inexperiente em termos de desempenho de cargos políticos – vencido com 74% dos votos. A “The Economist” falou de história a ser feita por via da ultrapassagem de um assaz importante milestone e recorreu ao caso relativamente semelhante de Annise Parker, há quase uma década eleita em Houston e por lá tendo sido protagonista de um processo de refashion centrado numa crescente diversidade e abertura, precisamente atributos que Chicago já reivindica como seus mas que expectavelmente poderão ser ainda sair reforçados sob Lightfoot, desde logo pelos valores que defende e pratica mas também por ter logrado granjear uma base social de apoio muito alargada – incluindo eleitores brancos, ricos e liberais ao lado de negros dominantemente mais pobres – em consequência de um programa de ação focado e bem recebido porque contemplando medidas generalizadamente consideradas indispensáveis e urgentes (caso, p.e., do combate à corrupção).

(Agustin Sciammarella, http://elpais.com)

Acho mesmo que é chegada a altura de ir passar uns dias àquelas paragens, talvez já no próximo Verão, se Deus quiser e concedendo à TAP mais uma oportunidade através de um aproveitamento dos seus novos diretos para aquela cidade!