quarta-feira, 10 de junho de 2020

CORONA-CASOS


Um pouco por autodefesa e um pouco por reconhecimento de uma ignorância fundamental, tenho sido contido na abordagem do coronavírus neste espaço. Não que faça como a avestruz, já que prossigo alguma investigação pessoal em torno de análises e dados credíveis a que vou procurando aceder de um modo tão informado quanto possível. Mas, definitivamente, prefiro deixar que impere a voz de quem esteja em melhores condições de a usar condignamente ao serviço de um conhecimento que notoriamente escasseia. Este post não constitui, nesse quadro, uma exceção, antes decorre de uma preocupação que coletivamente partilhamos há algumas semanas, associada à situação pandémica que se vai registando na nossa região de Lisboa e Vale do Tejo – é inevitável, mesmo que potencialmente desviante, que olhemos com mais foco para realidades que nos estão mais perto! – e que Luís Marques Mendes sintetizou nos gráficos SIC acima. Quão sério é este assunto? Que derivações decisionais provoca? Que controlo firme existe sobre ele? Perguntas para não tenho respostas que não especulativas, como seguramente a larga maioria dos nossos concidadãos. Talvez se justificasse uma incursão responsável sobre o tema, para lá do estrito registo aritmético, de exibições de voluntarismo bem-intencionado, de conjeturas improcedentes e, em alguns casos, de disfarces sem sentido.

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