(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
António Costa avançou com a proposta do nome de Mário Centeno (MC) para próximo governador do Banco de Portugal (BdP). Além de esperada, a designação é merecida – mesmo que as escolhas para este tipo de lugares não devam ser encaradas como prémios por bons desempenhos anteriores ou por especiais serviços prestados – e, na circunstância, aquela que mais garantias dá ao País – até porque as alternativas perscrutáveis eram, simplesmente, assustadoras. Pessoalmente, e não sendo propriamente um fã de MC (a história da sua passagem pelas Finanças está largamente por contar de modo compreensivo e objetivo...), fiquei confortado com a dita decisão de entrega da condução do BdP a um técnico competente, experiente e com mundo. A carreira de MC prosseguirá agora bem mais por conta e risco próprios, quem sabe se rumo a um cargo internacional que talvez possa ser o da sucessão de Christine Lagarde – sendo que, para tal, terá de acrescentar algo mais às qualidades que já revelou, o que a acontecer será bem-vindo pelos reflexos positivos que disso necessariamente advirão para a economia nacional. Ele bem disse que ia iniciar um novo ciclo!
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