Duas reflexões inopinadamente me assaltam quando encaro a primeira página do “Financial Times”: a primeira dirigiu-se à punição que parece ir ser infringida à extrema-direita grega, relativamente à qual ficaram provadas graves acusações do foro criminal e não se esperam contemplações por parte de uma sociedade democraticamente organizada (o que começa a não ser a regra por esse mundo fora!); a segunda dirigiu-se à memória relativamente recente daquela terrível “Aurora Dourada” que, num país a dada altura bloqueado, acabou a constituir-se como parceiro de coligação do estranho governo de Alexis Tsipras (quando uma certa extrema-esquerda surpreendeu, cedendo à chantagem, moderando ímpetos e serpenteando sem rei nem roque de modo suicidário). E ficará tudo dito se me limitar a afirmar, sem desnecessários desenvolvimentos explicativos, que estamos perante lições que importará nunca esquecer nem desvalorizar!
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