Não tinha essa expectativa ao publicar o meu post de 20 de outubro sobre matérias do foro turístico e respetiva crise em curso (que não parece ultrapassável antes de 2024), mas o interesse nele evidenciado foi relativamente grande para os nossos números de procura. Decido-me, por isso, a insistir no tema, recorrendo a vários gráficos recentemente obtidos a partir de trabalhos do “McKinsey Global Institute” e do “Financial Times”. Enquadro-os através do seguinte parágrafo extraído de um texto daquela primeira instituição: “O turismo global foi um dos setores mais afetados durante a crise do COVID-19. O nosso modelo de retoma turística prevê uma quebra cumulativa de 3 a 8 biliões de dólares, antes que a despesa turística regresse aos níveis pré-COVID-19. A retoma será lenta e impulsionada pelas subjacentes dependências que os países tinham em viagens domésticas e não aéreas [ver gráficos imediatamente abaixo]. No entanto, os diferentes países devem preparar-se para as suas próprias curvas de retoma e reimaginar diferenciadamente os seus setores turísticos (bem como o suporte que cada um deles proporciona).” Uma nota final (gráfico mais abaixo) sobre a interrupção de uma certa tendência de retoma verificada após as brutais quedas da Primavera e traduzida numa reincidência em crescimentos negativos desde finais do Verão e um pouco por toda a parte (embora seja de notar que, à exceção de Marrocos, Portugal e Espanha constituem os países que, de entre a significativa amostra dos dez escolhidos, se apresentam em níveis relativamente mais baixos face aos equivalentes do ano transato). Um setor em visível convulsão e a braços com choques e desafios estruturais de monta e, no tocante ao nosso muito especial caso, à espera de sinais múltiplos que possam ser explorados pela vontade e competência de responsáveis como Rita Marques, Luís Araújo ou Luís Pedro Martins, a par de todos os outros agentes e protagonistas quotidianamente mergulhados no negócio concreto.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
NOVO APONTAMENTO TURÍSTICO
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