sábado, 24 de outubro de 2020

VOTE

A extraordinária e histórica capa da “Time” desta semana é bem a prova do porquê de alguns professores – como foi o meu caso naqueles meus longos anos de docência na FEP – optarem por não atribuírem a nota final de vinte valores a um(a) aluno(a). É que, de facto, um qualquer máximo acaba por ser sempre ultrapassável, mesmo quando tal parece impensável de acontecer. Vem isto a propósito da capa acima referida, duas semanas depois de ter aplaudido uma outra, com a mesma origem, onde se mostrava a infestação de COVID-19 na Casa Branca às mãos da inconsciência de Donald Trump. Não querendo retirar a esta os vinte valores a que então aludi, fico-me por uma menção de vinte valores com especial distinção para a presente, verdadeiramente notável até também pelo simbolismo daquele “Vote” inscrito no lugar onde nunca antes deixara de estar o nome da revista. Um desafio/desejo, a terminar: que a próxima capa da “Time” nos volte a surpreender e a aqui nos obrigar a uma correção indiciadora de uma era nova e mais promissora na política americana e mundial!

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