quarta-feira, 28 de outubro de 2020

UMA ESCOLHA QUE NÃO DEVIA SER DIFÍCIL



Merece um especialíssimo registo o recente e histórico editorial do “Financial Times”, intitulado “The character of US democracy is on the election ballot” e acrescentado do seguinte subtítulo: “Between Donald Trump and Joe Biden, the choice should not be hard”. Uma tomada de posição clara, que alguns qualificarão de corajosa e outros entenderão como poucochinha. Como quer que seja, integram-no acusações fortes (“A resposta ao Covid do Presidente é o maior fracasso do governo americano desde a guerra do Vietname”) e referências algo mais contrabalançadas (“O preço correspondente aos planos do challenger é alto. Mas o custo da inação é maior”) e, acima de tudo, uma escolha indicativa que aponta num sentido indiscutivelmente certo para um mundo em estado de crise e incerteza e dificilmente capaz de conseguir conviver com mais quatro anos de insanidade. Uma nota mais, igualmente histórica, para assinalar a publicação pelo mesmo jornal do detalhe da enorme dívida que Trump ostenta e tem insistentemente procurado escamotear.

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