quinta-feira, 4 de março de 2021

ADEUS, ATÉ AO NOSSO REGRESSO!

Deixei passar 24 horas sobre o desastre futebolístico ontem ocorrido no Dragão, mas não consegui convencer-me a aqui não lhe fazer uma referência (triste mas destituído de qualquer espécie de azia). Primeiro, porque aquela meia-hora inicial do Braga, categórica e desinibida, merece um aplauso (pena que nem sempre esta mesma equipa assim se comporte, como ainda há poucos dias víramos em jogos com a Roma). Segundo, porque aquele Carlos Carvalhal, que o efervescente Sérgio Conceição tão estupidamente interpelara no final da partida da primeira mão, brindou o treinador portista com um banho humilhante de presença e capacidade tática. Terceiro, porque o dito Sérgio voltou a evidenciar a sua cada vez mais frequente classe “poucochinha” na preparação do jogo, na gestão do plantel e no controlo do balneário. Quarto, porque já não é mais tolerável que o bem intencionado Pepe surja repetidamente na entrevista de fecho a vir dizer que “foi horrível” e que não é possível continuar assim, incluindo a fazerem (eles jogadores) o contrário do que lhes pede o magnífico “mister” – eu sei que o plantel é fraquinho e que já está tão à pele na sua exploração que não sobra espaço para muito mais, mas convenhamos que não é confortável ver alguns daqueles atletas a arrastar-se (Tecatito até dá vontade de chorar!) e assistir à aleatoriedade das rotações no “onze” (ou no tipo e no momento das substituições) a que Sérgio se dedica ao sabor de circunstâncias que só ele (des)conhece (neste plano, o jogo com o Sporting foi, verdadeiramente, de antologia!). E até para o ano...

Sem comentários:

Enviar um comentário