quinta-feira, 11 de março de 2021

NEM CHARLES NEM WILLIAM


(Morten Morland, http://www.thetimes.co.uk) 

Com o dedo perspicaz da célebre Oprah Winfrey, que assim adicionou mais uns dólares ao seu já interessante pecúlio pessoal, Meghan Markle e o seu marido, o príncipe Harry (e ainda Duque de Sussex?), deram esta semana uma estocada pouco menos do que mortal numa monarquia britânica há muito tornada insuportável aos olhos de quaisquer cidadãos normais (facto para o qual a corajosa mãe de Harry, em devido tempo, e a magnífica série “The Crown”, mais recentemente, não deixaram de contribuir de modo inexcedível). Na parte que me toca, e se já antes apreciara a decisão “libertadora” do casal, passei agora a encará-lo como merecedor de um vivo e reconhecido aplauso por tão bem ter sabido destapar, com alguma frieza e superlativa classe, o cinismo bafiento que reina em Buckingham e que paira, afinal, sobre toda uma por demais desajustada Commonwealth.


(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)

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