(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
No dia da chegada da Primavera, apetece-me clamar bem alto o quanto poucas vezes foi tão verdade como nestes dias que “uma andorinha não faz a Primavera”.
No caso vertente, a andorinha esperada chamava-se vacina e era a salvação que a Ciência nos traria um dia lá mais para a frente. Afinal, não só uma vacina chegou mais cedo do que tarde, como se fez acompanhar de várias irmãs parecidas; má altura para que outras complicações sobreviessem, a maior das quais voltando a situar-se no plano da ganância e do compadrio que sempre acabam por tentar o género humano e o seu incorrigível modo de estar em grupo.
Outras coisas, que também talvez tenham acontecido, são minudências no quadro de processos complexos em que o mais fácil é o papaguear de verdades eloquentes e “de cima da burra” que nunca carregou – depois queixem-se das incríveis fake news inventadas nas redes sociais... – sem o devido conhecimento do enquadramento e das razões subjacentes (maus jeitos, erros e incompetências, considerados ou descontados, you choose!).
(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
Sim, há que pôr os factos no seu justo contexto e ordenação, não dando ao mesmo tempo descanso a alguns desses “espertos” que não cessam de rezar pela autorização europeia da Sputnik e pela consequente intervenção salvadora do “sempre às ordens” imperador russo. E lá virá o tempo de recorrerem ao imperador Xi!
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
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