O cartunista intitulou o seu registo de hoje como “Dravid e Juvias”, o que não está mal mas talvez seja um tanto limitado para evidenciar com inteiro merecimento o que aconteceu ontem em Turim. Após uma exibição de raça e bastante qualidade, o FC Porto eliminou a Juventus de Cristiano Ronaldo da Champions e passou pela décima-primeira vez aos Quartos-de-Final da prova. Uma noite épica, que indiscutivelmente passará a figurar no historial do clube, após uma vitória inédita na primeira mão e uma derrota saborosa na segunda, tudo constituindo uma “vingança” que nos fugia há quase trinta e sete anos (aquela derrota a que assisti em Basileia às mãos de um triste árbitro alemão-oriental que Zé Beto ainda tentou rasteirar, apesar de acontecida perante um colosso dirigido por Trapattoni e comandado em campo por Platini e Boniek...). O jogo foi um verdadeiro thriller futebolístico (como assinalou o “The Guardian”) e aqueles catorze atletas ficarão para sempre tributários de um reconhecimento, não obstante o especialíssimo destaque que tem de ser feito aos três de entre eles que mais brilharam e contribuíram (Pepe, Sérgio Oliveira e Marchesin). Uma noite enorme, bem acompanhado em casa do Rui!
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