O “eterno feminino” volta simbolicamente ao de cima neste dia. No quadro de um mistério sempre por revelar e de um mundo em que a sua expressão ganha peso a olhos vistos e em que a sua marca transformadora se faz sentir de modo quase avassalador. E, no entanto, com tanto ainda por cumprir... Hoje vou por Agustin Sciammarella que, no “El País”, nos brinda com frequentes caricaturas brilhantes e que viu o seu mural madrileno de quinze mulheres reconhecidamente notáveis ser vandalizado com tinta negra. Aqui ficam, com a devida vénia ao autor, quatro dessas figuras, todas iguais na sua diferença: Rigoberta Menchú, indígena, guatemalteca e Nobel da Paz; Rosa Parks, afroamericana e ativista dos direitos civis nos EUA (falecida em 2005); Emma Goldman, anarquista de origem lituana e pioneira da luta pela emancipação da mulher (falecida em 1940); Kanno Sugako, jornalista japonesa e defensora da igualdade de direitos (falecida em 1911). Termino com uma saudação especial às cinco que fazem parte do meu espaço mais íntimo...
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