Algo tardiamente, daqui me associo ao lamento generalizado sobre a morte de Joaquim Norte de Sousa, uma daquelas figuras que discretamente pairou durante várias décadas, de olhar atento e câmara fotográfica na mão, em quase todos os eventos que fui frequentando. A sua amabilidade e inexcedível simpatia impunham-se invariavelmente, qualquer que fosse o contexto; logrando ainda abrir um rasgado mas disfarçado sorriso cúmplice sempre que a situação contivesse alguma coisa de estranho ou menos canónico. O Joaquim, ademais uma boa pessoa e um profissional reconhecidamente competente, fazia parte e vai, por isso, fazer muita falta. Mas a dura realidade é a de que nada mais me resta do que dirigir um sentido aceno de pesar aos seus familiares mais próximos.
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