Preparava-me eu para “blogar” quando surge a notícia que há dias estava escrita nas estrelas, sobretudo em face do desastre em cima do desastre que tem sido a gestão da retirada de pessoas e tropas do Afeganistão: refiro-me ao rebentamento de uma forte explosão nas imediações do aeroporto de Cabul, algo mais do que expectável e que poderá ter apenas sido o prelúdio de uma possível situação de incomensurável gravidade. Oxalá que não, pelo menos no que respeita às consequências imediatas da opção minimalista que Biden adotou — falei calmamente disto por estes dias com a Ana Gomes, por uma amena noite dentro em conversa muito interessante e cheia de pequenas e grandes histórias sobre os (des)caminhos dos EUA desde Bush, passando por Obama e Trump, até às afirmações da atual Administração no sentido de que afinal não se estava perante qualquer aposta de nation building — e o resto do mundo acatou como pôde. Ao que parece, só a eficácia “tecnocrata” de Draghi— também, obviamente, por imposição de razões nacionais muito próprias — procura ir ao encontro de vias conjuntas para organizar a incontornável avalanche de refugiados que aí vem, já que o resto há de ser o catastrófico enxovalho que tiver de ser...
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
UMA VERGONHA SEM REMISSÃO!
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário