terça-feira, 19 de julho de 2022

UMA SOCIEDADE DEPENDENTE

Porque a minha liberdade é inalienável, deixo-me de pruridos e rechaço os malfadados conflitos de interesses que tão malevolamente me foram assacados para aqui referenciar a boa entrevista de Elisa Ferreira ao “Público” de ontem. Sobretudo pela autoridade que tem para vir colocar o dedo numa das nossas maiores feridas, uma ferida que evolui aceleradamente para chaga e que tanto eu como o António Figueiredo temos vindo a assinalar amiúde neste espaço: a nossa crescente adição em relação aos fundos comunitários e o modo como tal se repercute numa aflitiva postura coletiva de torpor e mão estendida, essencialmente virada para a captação e saque do que se puder, independentemente das finalidades que depois se verão. Muito avisadamente, e com a ironia e a graça que se lhe reconhecem, Luís Afonso volta hoje ao tema de modo exemplar e inigualável. Assim, não vamos lá!


(Luís Afonso, “Bartoon”, https://www.publico.pt)

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