O sorteio dos Oitavos da Champions (pela mão do ex-jogador turco Hamit Altıntop) foi muito razoável, dado o contexto, para as equipas portuguesas, com o Benfica a ser contemplado com o mais frágil dos segundos classificados na fase de grupos (Bruges) e o FC Porto a apanhar o sempre traiçoeiro Inter de Milão mas a escapar aos “tubarões” Liverpool e PSG (assim como ao AC Milan e ao Dortmund).
Dito isto, o que hoje aqui me traz é o registo do castigo a que foi sujeito o arrogante e multimilionário Paris Saint-Germain que incompetentemente perdeu no último minuto a possibilidade de ganhar o seu grupo e, assim, de evitar um dos mais difíceis adversários em presença. O “L’Équipe” titulou o facto nos seus precisos termos: la victoire en déchantant.
Pois o que ocorreu foi exatamente naquela linha punitiva, já que Deus desta vez não dormiu e se decidiu por não proteger os mais favorecidos, assim colocando o Bayern de Munique no caminho dos franceses que o regime do Catar apadrinha. E o que é certo é que, pelo menos por uma vez, a tripla-maravilha (Mbappé, Messi e Neymar) terá mesmo de fazer pela vida, mostrando (se o conseguir) que pode efetivamente marcar a diferença ― vai ser bom de os ver a correr e a saltar perante Sadio Mané e seus companheiros (destes se esperando, naturalmente, uma resistência à altura); embora só vá acontecer lá para os ainda longínquos dias de fevereiro e março de 2023.
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