Raramente uma remodelação foi tratada de modo tão indiferente pela opinião pública. E o motivo está seguramente no adormecimento e desinteresse que a gestão de António Costa conseguiu promover na sociedade portuguesa em relação a tudo quanto cheire a atividade governativa ― um péssimo serviço à vida democrática, sublinhe-se. De todo o modo, um realce pela positiva é devido a António Costa Silva, o “patinho feio” que mostrou o seu lado vertebrado e empurrou borda fora dois secretários de Estado que aparentemente o incomodavam em termos pouco curiais. No restante, pouco a assinalar que não seja a evidência maior, que em nada belisca as possíveis competências de algum dos “melões” que agora vão ser abertos, de um baralhar e tornar a dar no seio de um pessoal próximo, disponível para todo o serviço e cada vez mais circunscrito. O recrutamento na sociedade é uma crescente miragem e o pensamento próprio e diferenciador, esse então, já nem é critério de busca.
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
QUANDO MENDES É A ESTRELA...
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