quinta-feira, 24 de novembro de 2022

JOGAR COM GANAS, EXPLORANDO O ENGENHO

(Ricardo Galvão, https://www.facebook.com) 

Chegou o dia de ser a nossa vez de entrar em cena no polémico Mundial do Catar. Sob a batuta cada vez menos suportável de um temeroso e algo acobardado Fernando Santos (já que de futebol ele tem obrigação de conhecer alguma coisa, não sendo é capaz de verter esse conhecimento em fluidez tática e alguma dose de risco), lá estarão onze jogadores portugueses no relvado para enfrentarem outros tantos do Gana. Nas últimas horas, os espertos que por aí pululam desdobram-se em tentativas de prever quem serão os eleitos do selecionador (ou, no caso dos mais autoconfiantes, de aquilatar sobre até que ponto os seus desejos o conseguirão demover), como aliás já acontecera aquando da escolha dos 26 que iriam ser levados a Doha (onde faltaram, em minha modesta opinião de treinador de bancada, Renato Sanches, João Moutinho e Gonçalo Guedes nos lugares de Ricardo Horta, João Mário e André Silva). Recorrendo às excelentes caricaturas de Ricardo Galvão, atiro-me então de seguida a tão improcedente desafio, que não será de previsão mas de estrita opinião pessoal sobre os onze a deverem ser colocados em campo: na baliza, o indiscutível Diogo Costa; nas laterais da defesa, João Cancelo e Raphael Guerreiro; no centro da defesa, Pepe e Ruben Dias; a médio defensivo, Ruben Neves; no meio campo, Bernardo Silva e Bruno Fernandes mais Vitinha a apoiar também atrás e Otávio a também fazer a ala direita; no ataque, Rafael Leão na ala esquerda com Cristiano Ronaldo solto na frente. Mas querem apostar que jogaremos com dois trincos (William Carvalho e outro que até pode não ser Ruben Neves) e que ainda se arranjará maneira (nem que seja abdicando de Otávio ou Bruno Fernandes) de colocar em campo o vaidoso e só episodicamente produtivo brinca-na-areia que é João Félix? Como quer que venha a ser, aqui fica o voto de que amealhemos os três pontos mas só com o merecimento de uma exibição de jeito e personalizada. 





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