Mais um gráfico especialmente falante proveniente do “Financial Times”. Desta vez, e embora ali apresentado com vista a sublinhar a relativa fragilidade do Reino Unido em termos de produtividade comparada (face a EUA, por um lado, e ao grande eixo europeu franco-alemão, por outro) ao longo das últimas quatro décadas, mostra também de modo claro a dominância britânica no século XIX e a manifesta e crescente afirmação da pujança americana nos anos de entre guerras (ou seja, a presença períodos de notórias lideranças produtivas à escala global e a respetiva transferência de britânicos para americanos na passagem para o século XX). Lateralmente, pode ainda registar-se a evolução comparada entre França e Alemanha, com os alemães a surgirem como significativamente mais produtivos até à Segunda Grande Guerra Mundial e a caírem naturalmente na respetiva sequência mas a já terem recuperado visivelmente nos anos 70, para finalmente se manterem a níveis bastante aproximados (incluindo face aos EUA) nos tempos que conduziram ao século XXI e ao primeiro quinto do mesmo. Indicações curiosas que não dirão tudo, certamente, mas que apontam tendências que analiticamente merecem ser tidas em devida conta interpretava.
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