Em fase de alguma ocupação desviante relativamente às habituais exigências bloguistas, tempo apenas para uma nota que me foi proporcionada pela capa do “i” (desta vez intitulado “insustentável”) chamando a atenção para um dos maiores problemas da sociedade portuguesa, o da Saúde e do seu Serviço Nacional (da organização e funcionamento ao financiamento, tudo com reflexos diferenciados mas assaz significativos no bem-estar de muitíssimos cidadãos nacionais); isto no preciso dia em que o “DN” noticiava, perante o ceticismo de alguns (como o Bastonário dos Médicos), a decisão de Pizarro e Araújo no sentido de 11 urgências pediátricas serem abertas 24 horas. É de sublinhar que esta dupla portuense, que agora dá mostras de denodo na procura de enfrentar as “batatas quentes” estruturais a que Marta Temido não soube/conseguiu dar qualquer solução, parece já ter conseguido levar a opinião pública a acreditar que existe uma nova vontade e uma nova lógica ao comando do setor, o que não é em si um feito menor ― a dúvida de fundo reside, contudo, em saber se existirão verdadeiramente condições substantivas para que se possa trilhar um novo caminho na política da Saúde.
terça-feira, 14 de março de 2023
SNS POR UM FIO?
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