Com algum atraso em relação ao tempo real, mas ainda a tempo de anunciar um outro tempo, uma pequena nota sinalizadora de novos elementos de mudança a acontecer no setor financeiro internacional.
No caso em concreto, e para além das consequências ainda por apurar em toda a sua extensão da desregulação reintroduzida por Trump nos EUA e das políticas expansionistas dos bancos centrais na última década, tivemos a banca suíça a abanar e a abalar a tradição de segurança e estabilidade que lhe estava (talvez) exageradamente associada. A primeira evidência visível de tais abano e abalo esteve no “casamento forçado” da UBS com o Credit Suisse, o primeiro mais sólido e dotado de uma estratégia de vida a mostrar-se muito pouco convencido com o passo matrimonial a que foi levado pelas autoridades, o segundo à beira do abismo e perdido no caminho a ser recuperado em cima da hora para que se tentassem evitar males maiores.
Uma história que, à primeira vista e para os mais otimistas, parecerá ter contribuído para interromper uma evolução tendencial no sentido de uma nova crise financeira internacional, mas mais seguramente apenas um episódio de uma história que estará bem longe de ter chegado ao seu duvidoso fim. Um assunto a seguir.
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