Andamos por cá ― refiro-me ao Ocidente em geral, naturalmente ― a pugnar por uma justiça de género que longa e arduamente vai sendo conquistada de modo relativamente sustentado. Embora ainda com largas manchas de desequilíbrio e a presença de algum intolerável despudor e cinismo, os passos que se observam entre avanços e recuos parecem mais sólidos do que fugazes. Na vida privada e familiar, na vida profissional, no acesso à educação e à cultura, na igualdade de oportunidades aos mais variados níveis as exceções (por vezes grotescas) tendem preferencialmente a confirmar uma tendência que aponta para uma regra cada vez mais consensual e inquestionável por contraponto ao que nos chega de outros lados (o Afeganistão e o Irão são apenas as faces mais visíveis de realidades obscuras alargadamente presentes em múltiplas zonas do Globo) em que sopram ventos feudais insuportáveis para um mundo feminino cujas caraterísticas e virtualidades só podem enriquecer sociedades desejavelmente humanistas e sadias e, portanto, crescentemente robustas, estáveis, prósperas e felizes. Um excelente Dia Internacional da Mulher, para as minhas e todas as outras que assim o possam viver, sem esquecer, sobretudo, as que vão sofrendo com a dignidade possível as múltiplas e inomináveis violências do Mal!
quarta-feira, 8 de março de 2023
EM MAIS UM DIA INTERNACIONAL DA MULHER...
(Grizelda Grizlingham, https://www.spectator.co.uk)
(Ilias Makris, https://www.ekathimerini.com)
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