Sexta-Feira, 22 de março, celebrou-se o 113º aniversário da Universidade do Porto com a habitual sessão solene no Salão Nobre do edifício da Praça Gomes Teixeira (Leões), na qual participei na minha qualidade oficial. De entre os vários momentos importantes que por ali aconteceram, merece especial destaque a magnífica oração de sapiência do orador convidado Richard Zimler. Mas não posso deixar de também sublinhar a justa proclamação de 14 novos Professores Eméritos, gente que prestou décadas de serviço relevante à Instituição (designadamente através da sua atividade de ensino e investigação nas respetivas Faculdades) e, no meu caso, pessoal da minha geração, que entra na sua reta final e com quem mantive e mantenho excelentes e duradouras relações pessoais ou de amizade (do Manecas ao meu colega de liceu José César de Sá, do António Brandão da minha FEP ao Paulo Pinho, da amiga de infância da minha mulher Maria João Ramos ao Fernando Jorge Monteiro, do Adriano Carvalho à Fátima Marinho que foram meus colegas no Conselho Geral, estes sem qualquer desprimor para os restantes, que apenas conheço pior).
Na tarde e noite de Sábado, estive no histórico Clube Fenianos Portuenses, que tem vindo a ser objeto de uma notável reativação e renovação de atividades por parte da Direção de Vítor Tito, celebrando num jantar de gala (à mesa com bons amigos) os seus 120 anos (em alguns, lá mais atrás, testemunhou razões para que a minha existência viesse a acontecer, mas isso são contas de outro rosário) e visitando a “Mostra de Fotografias e Autores” que está espalhada por todas as salas da Instituição com 20 interessantes exposições de diversos artistas nacionais e estrangeiros (Clara Azevedo, Cristina Sampaio, Valter Vinagre, Horacio Villalobos, entre outros) que ficarão gratuitamente abertas à Cidade até ao S. João e são bem merecedoras de uma deslocação ao local.
Sem comentários:
Enviar um comentário