segunda-feira, 4 de março de 2024

MAIS UM ARCO TRIUNFAL

(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt

Ontem à noite no “Dragão”, o regresso que já tardava ― já passaram mais de treze anos desde que o FC Porto treinado por André Villas-Boas cometera igual façanha ― de uma mão cheia de golos ao Benfica. Uma noite perfeita da intermitente equipa orientada por Sérgio Conceição, este cada vez mais um construtor tático exímio na preparação da maioria dos grandes jogos (aqueles em que a sua mestria futebolística consegue fazer luz na cabeça mais motivada dos jogadores), contra uma desgarrada sombra encarnada treinada pelo limitado Roger Schmidt. Porque aqueles cinco a zero não foram demais face ao que inapelavelmente ocorreu no relvado, onde brilharam a grande altura, ao lado da experiência e segurança de Diogo Costa e Pepe, a permanente capacidade de explosão de Chico Conceição, Galeno e Pepê, a crescente competência no miolo de Alan Varela e Nico González e a irrequietude de Evanilson, sendo que até os defesas laterais (João Mário e Wendell) estiveram bem e que o novo central (Otávio Ataíde) se reafirmou como uma mais-valia naquela zona do terreno. Nem João Pinheiro se atreveu a interferir perante o domínio avassalador dos portistas (vejam-se os títulos dos jornais do dia, alguns reconhecidamente tidos por pouco amigos) e só a chuva, implacável e muito molhada, quis diminuir a dimensão da festa para espectadores como eu que, estupidamente, decidiram deslocar-se “à pata”.

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