É incontornável uma referência ao assunto do momento em Portugal: a decisão da Relação de Lisboa de enviar o processo de Manuel Vicente para Angola. As opiniões dividem-se na matéria entre o extremo de um Lobo Xavier a defender no “Quadratura do Círculo” a normalidade estritamente judicial de tal decisão e o extremo oposto de um Pacheco Pereira a sustentar a natureza política da mesma e a vexatória submissão do Estado português aos desígnios de um Estado angolano que não apenas não é de direito como constitui mesmo uma “cleptocracia”. O aplauso aliviado de Marcelo e Costa indiciam bem quanto era incómoda e constrangedora a situação com que se vinham defrontando de uma escalada das autoridades angolanas que, sendo mais ou menos surda, se conseguia tornar por demais audível e nacionalmente perturbadora. As coisas são o que são e nada mais são do que isso...
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