sexta-feira, 18 de maio de 2018

DE DENTRO E EM VOLTA...



Já um e o outro dos responsáveis por este blogue aqui sublinharam quanto lhes é essencial e grata a leitura da crónica de António Lobo Antunes (ALA), na “Visão” à Quinta-Feira. Trata-se realmente de uma autêntica distinção que nos é proporcionada, sem prejuízo do facto de alguns textos nos tocarem mais do que outros por esta ou aquela razão de sensibilidade pessoal, literária ou circunstancial. Uma das mais recentes dessas crónicas é a que aqui venho hoje referenciar, não obstante o autor a ter caraterizado como “um bocado descosida”. Desde logo pela belíssima e cruel veracidade do seu título, depois também porque nela se celebram os quarenta e cinco anos do regresso de ALA “ao sítio a que pertenço” e, ainda, por muitos outros ditos, como o que acima reproduzo com a truncagem que dele é feito no original da publicação – aproveito, pois, para a completar, citando: “É um privilégio imenso estar vivo, uma grande honra a que temos de ser fiéis. Sê fiel até à morte, diziam. Eis o mais importante: ser fiel até à morte.” Poderosa mensagem!

(Susa Monteiro, http://visao.sapo.pt)

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