(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
O tempo passa rápido e já fez um ano desde que o cometa Emmanuel Macron chegou à presidência francesa. Apesar da importância histórica que teve a eleição do novo presidente em face do risco Le Pen e do benefício da dúvida com que foi encarada a sua indiscutível vitória, há hoje um conjunto de razões (incluindo algumas de ordem mais eminentemente interna) que me levam a tender para uma leitura menos positiva do que a do meu colega de blogue em relação ao balanço destes doze meses e, sobretudo, ao que eles poderão prometer em relação a um futuro próximo desejavelmente risonho, seja na estrita vertente franco-francesa seja na mais abrangente vertente da construção europeia. Por ora, não me debruçarei aprofundadamente sobre toda a matéria em causa, antes me limitarei a aqui trazer as principais conclusões de um trabalho do “Le Monde” focado na efeméride – por entre diversos dados relevantes (ver abaixo), sublinharia preferencialmente a ideia de um posicionamento de Macron cada vez mais afastado do centro político (que o mesmo é dizer cada vez mais à direita) e a perspetiva de síntese em que se referencia “um regime tecnocrático, centralizado e bloqueado”. Mas o tema é polémico q.b. e justifica seguramente outras e mais multifacetadas abordagens.
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