(Não sei se as fontes do El País são ou não confiáveis. Mas
a projetada repartição dos fundos da política de coesão tem tudo para dar um
valente molho. Não deixa de ser surpreendente a posição da Espanha,
mas anunciam-se a leste tempestades animadas por ventos populistas).
O El País
publica hoje (link aqui) uma pretensa repartição por países dos fundos da política de coesão
para o próximo período de programação que anuncia grande agitação. Não tenho
informação para confirmar se a anunciada repartição é ou não apresentada pela
Comissão Europeia. Também não conheço os fundamentos da repartição operada, que
o jornal apresenta como uma redistribuição a favor das economias do sul, apesar
de Portugal não beneficiar desse processo, aparecendo com uma diminuição
percentual, que “batiza bem” o acordo PS-PSD nesta matéria.
A única
coisa que se sabe é que houve mudança de critério, com o produto per capita a ser
acompanhado de outras variáveis como o desemprego de jovens, os níveis educativos,
a emissão de gazes com efeito de estufa e os fluxos migratórios. Mas para lá da
querela portuguesa, será interessante seguir a reação húngara e polaca a perdas
de 24% e 23%, respetivamente, face ao período de programação anterior. O PP de
Rajoy tem na notícia um pequeno alento com um aumento de 5% e há também um
aumento de 6% para os italianos se entreterem.
Anunciam-se
ventos e tormentas.
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