Um indicador interessante (Stringency Index) sobre a evolução temporal do peso das restrições relacionadas com o COVID-19 nos quatro países europeus mais relevantes. Onde se constata que nunca, até ao momento, o grau de rigor esteve acima do suportado pela Itália (e, com valores um pouco abaixo, pela França) entre meados de março e finais de abril (índices próximos ou superiores a 90 para um máximo de 100 = most strict) – os inesquecíveis tempos das canções nas varandas das cidades italianas e das incontroláveis afluências aos hospitais. Onde se constata também que a maior gravidade atual (reporte anterior ao final de dezembro) se situa na Alemanha e a um nível nunca antes registado no decurso da pandemia. Onde se constata, por fim, que o Reino Unido será o país com um sofrimento temporal mais duradouro (nunca baixou do índice 60 desde março, ao passo que Alemanha, França e Itália evidenciaram um significativo ou razoável alívio nos meses decorridos entre o fim da Primavera e o início do Outono). A expectativa cresce quanto ao que nos reservará o mês corrente e os seguintes, entre o “general Inverno”, os planos de vacinação, as novas estirpes do vírus e as diferentes respostas nacionais ao problema...
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