Acreditem que me custa compreender como António Costa, um político hábil e mais preparado do que a média dos seus adversários ou dos seus antecessores, se deixa cair na armadilha do ridículo com que escolheu orientar a sua presença nesta campanha autárquica. As vozes que se elevam contra tal exagero são crescentes e não apenas provenientes de áreas políticas opostas ou alternativas — porque, de facto, já não faltam socialistas a declararem-se cheios de vergonha alheia (ou própria se se ativerem mais estritamente às obrigações decorrentes da sua solidariedade partidária). O editorialista do “Expresso” dizia quase tudo ao intitular a sua peça “Vota PRR”, mas o mais corrosivo tem sido Ricardo Araújo Pereira no seu programa de humor na SIC (veja-se o desta semana e/ou o da passada para se ficar claramente esclarecidos quanto à armadilha do ridículo a que acima aludo). Como bem disse Ana Gomes, citando o famoso Diácono Remédios, “não havia necessidade”; é que não havia mesmo!
domingo, 19 de setembro de 2021
VOTA PRR
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