O que vamos vendo, ouvindo e lendo sobre a vacinação por cá, na Europa e no resto do mundo leva-me a aqui deixar meia-dúzia de singelas e breves considerações: (i) tudo quanto sabemos, por precário que seja, faz da vacinação um elemento determinante do combate à pandemia; (ii) feliz o país, como é o caso do nosso, em que os negacionistas são ínfimos e se reduzem a gente histérica ou desequilibrada que os demais concidadãos não aprovam nem reconhecem; (iii) já aqui o dissemos, mas a vacinação ou evolui seriamente no sentido de se tornar universal ou se arrisca a não ser capaz de obviar a potenciais variantes novas e outras evoluções perversas do processo pandémico; (iv) é altamente preocupante o que se vem verificando em alguns países, com os EUA à cabeça, em que os movimentos “anti-vax” vêm ganhando uma expressão crescente e causando algum pânico no seio da Administração Biden; (v) não tem sido suficientemente denunciada a pressão das grandes farmacêuticas visando terceiras doses ainda não validadas como necessárias pelas mais reputadas e independentes autoridades internacionais de saúde; (vi) deixou de se falar com a devida seriedade político-intelectual da questão das patentes, assim não se contribuindo para uma clarificação da medida em que seria ou não indispensável uma atuação mais agressiva sobre tal dimensão por parte das entidades mais marcantes da comunidade internacional. Deixo de fora a União Europeia, que é toda uma outra e complexa história, entre o muito de bom que pôde realizar neste quadro e a impotência objetiva com que se defronta quando preciso fora dar uns passinhos mais...
terça-feira, 14 de setembro de 2021
VACINAR É PRECISO...
(Malagón, http://elpais.com)
(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
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