Terminou ontem, com a eliminação do Sporting às mãos da Juventus e depois da do Benfica pelo Inter de Milão na véspera, a época europeia para os clubes portugueses. Dentro de uma grande normalidade, e até com alguma diferenciação positiva em favor do futebol relativamente à maioria das restantes atividades, os três grandes nacionais estiveram em Oitavos e Quartos-de-Final e neles cumpriram bem em termos de exigentes índices competitivos.
Coisa diversa continua a ser a da mania das grandezas, aquela que levara os responsáveis benfiquistas a agendarem precocemente um lugar em Istambul (e, mais timidamente, os sportinguistas a fazerem o mesmo para a consolação de Budapeste). Coisa igualmente diversa é também a do queixume em relação a acasos e incidências do jogo (como a expulsão de Otávio em Milão ou os golos falhados à boca da baliza) e, muito especialmente, às prestações arbitrais (tendo, desta vez, imperado as acusações do gentleman Schmidt quanto às decisões dos juízes na Luz e em S. Siro).
De facto, não vamos lá desta maneira, no futebol ou em outras realidades concorrenciais: façamos o que temos de fazer do modo mais competente que consigamos, consciencializando que as condições (financeiras e demais) não tendem a favorecer-nos; e agradeçamos a Deus e às circunstâncias, assim como ao garbo e à classe dos atletas e técnicos, as benesses desportivas que excecionalmente surjam (como surgiram, já nas presentes fases das competições da UEFA, com o FC Porto de 2004 e de 2011). O resto é treta para a qual já não há saco!
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