terça-feira, 4 de abril de 2023

UM REGRESSO DOS GRÁFICOS FALANTES

 
Tempo para recuperar uma tradição antiga deste espaço e olhar para alguma informação gráfica mais ou menos avulsa mas com caraterísticas chamativas e potencialmente pertinentes enquanto subsídios para a interpretação do mundo em que vivemos.
 
Acima, a marcante dimensão comparada do sistema bancário chinês (e, já agora, a forte queda do peso dos bancos europeus), além do mais também indiciadora da concentrada presença de nada negligenciáveis fatores adicionais de risco na economia mundial.
 
Imediatamente abaixo, um apontamento sobre o modo como a recente crise internacional se tem manifestado em alguns países latino-americanos (apenas estando apresentados, sublinhe-se, quatro dos economicamente mais robustos), designadamente no tocante a um impactante crescimento das respetivas taxas de juro, assim ficando claro quanto vamos estando desatentos em relação a outras geografias que não as que mais diretamente nos respeitam.
 
Mais abaixo, um último apontamento curioso sobre a importância dos movimentos de pessoas provenientes de certas regiões do mundo (no caso da América Central) nas respetivas economias de origem, traduzido nos enormes volumes das remessas desses emigrantes e no seu peso nos PIBs nacionais; vejam-se, especialmente, os 60 mil milhões em 2022, equivalentes a 4,2% do produto, do caso mexicano, segundo a “The Economist” já ocupando o segundo lugar mundial após ultrapassagem da China e apenas atrás do país liderante na matéria, a Índia; e note-se por acréscimo a ainda maior importância relativa das remessas para outros países da região em causa, como ressalta dos mais de 20% do PIB evidenciados no gráfico para Honduras, Salvador, Haiti, Jamaica, Nicarágua e Guatemala.

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