(Ilustrações de Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
Com Berlusconi encostado às boxes – a despeito de, como referiu Orsina, o “berlusconismo” ser um fenómeno que não pode morrer de enfarte mas apenas de Alzheimer – e Letta a prestar como pode o seu serviço cívico de contornar o impasse político nascido da votação inconclusiva de fevereiro dirigindo o governo de coligação com a direita e os centristas, o “Partito Democratico” realizou um tumultuoso debate interno que culminou em eleições primárias abertas a todos os cidadãos com mais de 16 anos e na escolha antiaparelhística do jovem presidente da Câmara de Florença, Matteo Renzi, para seu novo secretário com mais de 68% dos três milhões de votos registados. E as expectativas estão a um nível de tal modo elevado que as sondagens já concedem próximas e folgadas vitórias àquele que aos 38 anos se apresenta como expressão de uma chegada “hora da nova geração” mas que é cada vez mais encarado como um depositário de esperança para largas franjas da sociedade italiana – para já, resta apenas esperar que não se esteja a encher demasiado o “balão”...
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