O nome dizia-me alguma coisa mas já não chegaria lá, não fora uma coincidência acidental. Então não é que aquele senhor Adelino Cunha a quem augurei um futuro radioso (“há de ser certamente um nome a fixar e seguir”, escrevi eu então) em post já bem antigo (“Peep-Show”, 31 de maio de 2012) e acerca da sua demissão enquanto adjunto no gabinete do ex-ministro Relvas por envolvimento no chamado “escândalo das Secretas” – tendo prestado à saída o patriótico serviço de afirmar, nomeadamente, que mantivera contactos por sua iniciativa com o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho – é o mesmo que agora deu à estampa uma biografia não autorizada de António Guterres (um amontoado cronológico, desmazelado e mal escrito) e cujo lançamento não contou com a presença deste mas teve na primeira fila o seu devotado e grato admirador Passos? Uma petite histoire que seguramente ainda poderia ter bastante por revelar mas que já assim não deixa de ser assaz reveladora...
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