À boleia de Francesco Saraceno e do seu blogue Sparse Thoughts of a Gloomy European Economist, números pesados que não poderão
deixar de estar presentes no debate político das próximas eleições europeias:
“O Eurostat acaba de publicar os números de 2012
relativos à pobreza e à exclusão social na EU estavam na UE. Os números são
aterradores. Citando a nota de imprensa: ‘Em 2012, 124,5 milhões,
ou seja 24,8% da população, estavam em risco de pobreza ou de exclusão social,
o que compara com 24,3% em 2011 e 23,7% em 2008. Isto significa que se encontravam
em pelo menos uma das seguintes três condições: em risco de pobreza, com uma
severa privação material e vivendo em famílias com uma muita baixa intensidade
de trabalho’. Pode haver a tentação de desvalorizar estes dados. Afinal, 1% em 4 anos não é muito. Mas atendamos aos números. O número de pessoas
em risco de pobreza aumentou de 5,5 milhões entre 2008 e 2012. Notavelmente,
olhando sempre para os dados do Eurostat, o número de empregos destruídos na UE
28 no mesmo período foi exatamente o mesmo (5,4 milhões)”.
São números para com eles esbofetear as
lideranças europeias e sobretudo agitar uma massa de funcionários abrigados dos
problemas que os indicadores com que trabalham ocultam. Não à indiferença.
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