A Irlanda abandona hoje oficialmente “o programa” e o seu governo merece ser saudado por isso, quer pela forma transparente, estratégica e patriótica como o assumiu e enfrentou quer pela forma autêntica, digna e patriótica como respondeu aos chamados “parceiros europeus” que lhe queriam impor novas amarras ao serviço de velhos interesses. A primeira contrasta com a postura obediente e submissa dos nossos queridos e vendilhões dirigentes governativos, a segunda constitui um desafio para o que serão os próximos meses desses nossos alegados libertadores – mas já está fora de questão, em qualquer caso, que possam apresentar um balanço tão clean e verdadeiro e que esse lhes permita mandarem dizer a Barroso e Rehn que não apareçam (to stay away) na festa comemorativa do dia. Cabeça erguida sereno olhar em Portugal, já só nos hinos ao passado...
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