Esteve por cá, participando como conferencista em mais uma excelente iniciativa do IDEFF do Prof. Eduardo Paz Ferreira (pena não ter podido estar por Lisboa naquela Sexta-Feira...) e desdobrando-se em entrevistas úteis à nossa comunicação social, o autor de um daqueles livros obrigatórios para uma compreensão mais profunda e definitiva das origens ideológicas e do cadastro curricular das politicas promovidas em nome desse palavrão que dá pelo nome de austeridade: o escocês Mark Blyth, doutorado em Columbia e professor em Providence.
O António Figueiredo já o tinha aqui referenciado, ainda bem antes da sua publicação com tradução portuguesa pela Quetzal sob o título “Austeridade – A História de Uma Ideia Perigosa”. Mas a qualidade da desmontagem, quer do conceito quer da seriedade com que foi trazido e mantido à boca de cena, excedeu as minhas melhores expectativas.
Respigo abaixo cinco das suas primeiras declarações prestadas em Portugal, no caso ao “Jornal de Negócios”, delas querendo salientar aquela que os editores chamaram a título: “Parem de fingir que isto é uma crise de dívida pública” é simultaneamente um grito de alerta e revolta e uma imagem quase perfeita da loucura direcionada que nos envolve…
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