Chega finalmente amanhã o primeiro dia do resto da vida de Aníbal e Maria. Hoje é dia de festa, pois, para a imensa maioria dos portugueses. Aníbal andou por aí trinta e seis anos e foi sempre parolo e quase sempre controverso, mas será indiscutível que se afirme que o seu pior foram os mandatos presidenciais e, em especial, o segundo. Assinalo o feliz acontecimento com uma seleção muito pessoal de alguns momentos inesquecíveis, acima a sua reação vagal da Guarda e o modo surpreso mas singularmente meigo com que se deixou cair nos braços do chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, abaixo a sua melhor de cada um destes cinco anos (o ressabiado discurso de posse, o lamento sobre a pensão que não dá para as despesas, a ajuda da Senhora de Fátima à sétima avaliação da Troika, as folgas mais que suficientes que existiam no BES e a patética comunicação aos portugueses em que desavergonhadamente assumiu a sua parcialidade “em nome do superior interesse nacional”), apresentadas por mera ordem de antiguidade e desconsiderando 2016 por manifesta ausência. Aqui chegado, e apesar dos heart feelings que me merece o exercício de funções por parte do dito e sua senhora, ficar-me-á bem que à despedida deseje ao casal Mariani um bom e definitivo regresso às bandas do Possolo que nunca deveriam ter abandonado...
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