(José Maria Pérez González – “Peridis”, http://elpais.com)
Decorreu neste dois dias o chamado “debate de investidura” no Congresso espanhol, debate que assentava na mais que provável e depois confirmada insuficiência do “acordo aberto” alcançado entre o PSOE de Pedro Sánchez e o Ciudadanos de Albert Rivera. Assim concluida mais esta etapa de um processo que parece infindável, recomeçarão amanhã as negociações (que podem estender-se até inícios de maio), novamente cheias de juras inconsequentes e vagas declarações de princípio, assim como de renovadas acusações e muitos contos e ditos.
Tem sido um período politicamente bastante lamentável aquele que se tem vivido desde as eleições de dezembro; com os erros e desconchavos a terem estado equitativamente distribuídos pelos principais protagonistas partidários e políticos. Estará a chave do problema num afastamento de Rajoy da liderança do PP? Ou num menor dogmatismo e triunfalismo de Iglesias e do seu Podemos? Ou em qualquer coelho pascal que Sánchez ainda venha a conseguir tirar da cartola? Ou só em novas eleições lá para junho, et quand même...? A única coisa que temos por certa, de momento, é que a dramática paralisia do sistema democrático espanhol não será nem rápida nem facilmente ultrapassada, o que no essencial constitui um fator que soma mais crise à tremenda crise que a Europa vai sofrendo...
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