quinta-feira, 24 de março de 2016

NA MORTE DE CRUIJFF

(José Manuel Puebla, http://www.abc.es)

(vinhetas: http://www.risasinmas.com, Mala, http://www.mundodeportivo.com, Germán Aczel, http://www.lanacion.cl e Néstor Macià Fontanilles, http://www.toonpool.com)

Um daqueles registos tristes mas obrigatórios, desta vez para que aqui não deixemos passar despercebido o prematuro desaparecimento físico – Johan ia ainda completar 69 anos no próximo mês – de um dos grandes de sempre do futebol mundial. Títulos mais marcantes conquistados pelo lendário atleta que ostentava habitualmente o número 14 nas costas: nove vezes campeão holandês e uma vez espanhol, três Champions e uma Intercontinental pelo Ajax de Amsterdão, 48 internacionalizações pela “Laranja Mecânica” do “futebol total” (provavelmente, a melhor equipa de todos os tempos, imerecidamente não consagrada no Mundial de 1974), quatro vezes campeão espanhol e uma Champions pelo Barcelona como treinador. A era digital em que vivemos faculta-nos o acesso livre e repetido às jogadas e aos golos do executante genial, mas já não mais ouviremos a voz independente e esclarecida que fez dele uma referência ética e de dignidade nesses mares cada vez menos navegáveis do chamado “desporto-rei”.

Em adenda, o justo reconhecimento da manhã seguinte:

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