domingo, 13 de março de 2016

SÓ FALTA O PASSOS …






O esfuziante à vontade do presidente Marcelo encarregou-se por si só de remeter a rigidez e sensaboria de Cavaco para o esquecimento de gabinete ex-presidencial, algures numa Lisboa recuperada. Foi um começo de um “tempo novo”, não nas dificuldades, mas na sanidade auditiva. Valeu a pena perder uma eleição.

Nos próximos tempos, estará eminente a ida para outras funções, espera-se de menos exposição e presença mediática, do irrevogável Portas, do seu cabotinismo, das suas camisas e gravatas, dos seus truques, da encenação da imagem como modo de vida, dos seus truques discursivos. Os jovens do PP chorarão nos próximos tempos a orfandade do seu modelo, fator de aglutinação, da sua fonte de inspiração e manual de retórica. Portas com saída em grande estilo e lágrimas não sabemos se de crocodilo, procurando mesmo na transmissão de testemunho associar-se e ao PP ao “malha no governador”. Carlos Costa poderá bem com estas manifestações de repúdio de última hora. Talvez venhamos a compreender no futuro por que razão Portas terá querido molhar a sopa no Governador, sobretudo depois da entrevista de acalmia no Expresso. Claro que o poderemos ter como comentador, o que seria trágico.

E já vão duas saídas que purificarão o ambiente comunicacional no país. O índice de irritação nacional descerá, por certo. A saída de Passos Coelho é mais complicada. Alternativas não se vislumbram, mas se fosse consumada com um recentramento efetivo do PSD então por certo o desanuviamento era amplo, já que com a saída de Passos Coelho outras cartas cairiam e aí sim o ambiente mediático levitaria.

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